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action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/sergiofm/public_html/wp-includes/functions.php on line 6114\u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 No artigo de mesmo t\u00edtulo M\u00e9dium, Mediunidade e Obsess\u00e3o I citamos preocupantes advert\u00eancias de Allan Kardec referentes \u00e0 obsess\u00e3o e \u00e0 mediunidade. Ele afirmou: a obsess\u00e3o \u00e9 um dos grandes trope\u00e7os com que esbarra o Espiritismo; e, o grande escolho da mediunidade \u00e9 o m\u00e9dium imperfeito. Portanto, o mestre de Lyon, sabia das in\u00fameras dificuldades que a pr\u00e1tica do Espiritismo apresentava, por isso, foi incans\u00e1vel – alertando-nos!…
\nEssa combina\u00e7\u00e3o de m\u00e9dium imperfeito e mediunidade atormentada gera um grav\u00edssimo problema: a obsess\u00e3o, que de acordo com a defini\u00e7\u00e3o cl\u00e1ssica de Allan Kardec no livro dos M\u00e9diuns: “Obsess\u00e3o \u00e9 o dom\u00ednio que alguns Esp\u00edritos logram adquirir sobre certas pessoas.” Assim, uma mediunidade atormentada nada mais \u00e9 do que um m\u00e9dium sintonizado com o mal. O m\u00e9dium assemelha-se a um filtro que assimila somente aquilo a que se afei\u00e7oa.
\nPartimos do princ\u00edpio de que tem que existir correntes de pensamentos em uma mesma faixa vibrat\u00f3ria para determinar a sintonia, ou seja, uma mesma identidade de vibra\u00e7\u00e3o.
\nNo Livro Mecanismo da Mediunidade h\u00e1 uma cita\u00e7\u00e3o muito elucidativa: “A corrente mental \u00e9 suscet\u00edvel de reproduzir as suas pr\u00f3prias peculiaridades em outra corrente mental, que se lhe sintonize – menta\u00e7\u00e3o indutiva – atraindo para si mesma os agentes de luz ou sombra, vit\u00f3ria ou derrota, infort\u00fanio ou felicidade.”
\nAllan Kardec diante de um tema t\u00e3o complexo, quanto a obsess\u00e3o, usou com brilhantismo seus recursos did\u00e1ticos, pois, partiu de um termo gen\u00e9rico como \u00e9 a palavra obsess\u00e3o, at\u00e9 a classifica\u00e7\u00e3o das suas principais variedades: a obsess\u00e3o simples, a fascina\u00e7\u00e3o e a subjuga\u00e7\u00e3o. Nesse sentido, podemos dizer que tudo se inicia com uma obsess\u00e3o simples, podendo evoluir at\u00e9 a obsess\u00e3o por subjuga\u00e7\u00e3o – que \u00e9 a etapa final do processo degenerativo das obsess\u00f5es.
\nAllan Kardec preferiu o termo subjuga\u00e7\u00e3o \u00e0 tradicional palavra b\u00edblica – possess\u00e3o, pois a palavra possess\u00e3o d\u00e1 ideia de que o Esp\u00edrito apodera-se do corpo, entrando no corpo como a \u00e1gua em uma garrafa – o que n\u00e3o \u00e9 verdade. Na realidade qualquer que seja o est\u00e1gio do processo obsessivo: obsess\u00e3o simples, por fascina\u00e7\u00e3o, por subjuga\u00e7\u00e3o o fen\u00f4meno se d\u00e1 de perisp\u00edrito a perisp\u00edrito, ou seja, o perisp\u00edrito do obsessor e o perisp\u00edrito do obsidiado.
\nEntretanto, no livro A Obsess\u00e3o de autoria de Allan Kardec, embora n\u00e3o gostasse desse termo, por motivo j\u00e1 explicado, mas rendeu-se ao fato de que, em alguns casos, tudo se passa como se realmente fosse uma possess\u00e3o.
\nAllan Kardec escreve no cap\u00edtulo intitulado: Um caso de possess\u00e3o, o seguinte: Temos dito que n\u00e3o havia possessos, no sentido vulgar do voc\u00e1bulo, mas subjugados. Voltamos a esta asser\u00e7\u00e3o absoluta, porque agora nos \u00e9 demonstrado que pode haver verdadeira possess\u00e3o, isto \u00e9, substitui\u00e7\u00e3o, posto que parcial, de um Esp\u00edrito errante a um encarnado.
\nEis um primeiro fato, que o prova, e apresenta o fen\u00f4meno em toda a sua simplicidade.
\nV\u00e1rias pessoas se achavam um dia em casa de uma senhora m\u00e9dium-son\u00e2mbulo. De repente, esta tomou atitudes absolutamente masculinas. A voz mudou e, dirigindo-se a um dos presentes, exclamou: “Ah! meu caro amigo, como estou contente de te ver!” Surpresos, eles se perguntaram o que isto significava. A m\u00e9dium continuou: “Como, meu caro, n\u00e3o me reconheces? Ah \u00e9 verdade; estou coberto de lama! Sou Charles. Quando declinou o nome, os presentes se lembraram de um senhor, morto meses antes, de um mal s\u00fabito, \u00e0 beira de uma estrada. Tinha ca\u00eddo num fosso, de onde o haviam retirado, coberto de lama. O Esp\u00edrito declarou que, querendo conversar com seu velho amigo, aproveitou o momento em que o Esp\u00edrito da m\u00e9dium senhorita Julie, a son\u00e2mbula, estava afastado do corpo, para tomar-lhe o lugar, apoderou-se do corpo da m\u00e9dium. Kardec ressalta que, nesse caso, a possess\u00e3o \u00e9 evidente, embora fosse uma possess\u00e3o inocente, pois o Esp\u00edrito era bom e benevolente.
\nNo cap\u00edtulo XXIII do Livro dos M\u00e9diuns lemos: “Uma percentagem significativa de pessoas internadas nos sanat\u00f3rios n\u00e3o tem loucura, mas obsess\u00e3o.”
\nNas \u00faltimas linhas do Evangelho segundo o Espiritismo(ESE) encontramos: “Uma obsess\u00e3o prolongada pode transformar-se em loucura.”
\nPor isso \u00e9 que depois de transcorrido algum tempo \u00e9 muito dif\u00edcil fazer-se a diferen\u00e7a se a loucura \u00e9 de origem ps\u00edquica ou de origem obsessiva, porque se confundem, pois a a\u00e7\u00e3o se passa nos neur\u00f4nios, na gl\u00e2ndula pineal, no SNC (sistema nervoso central) e os sintomas geralmente s\u00e3o semelhantes e perturbadores. Ent\u00e3o, \u00e9 melhor pensar nas duas possibilidades e fazer o tratamento psiqui\u00e1trico e espiritual.
\nLembremos sempre do ESE que \u00e9 textual: “A mediunidade n\u00e3o \u00e9 uma arte, nem um talento, pelo que n\u00e3o pode tornar-se uma profiss\u00e3o. Ela n\u00e3o existe sem o concurso dos Esp\u00edritos; faltando estes, j\u00e1 n\u00e3o h\u00e1 mediunidade.”
\nO c\u00e9rebro n\u00e3o produz pensamentos, mas reproduz os pensamentos que s\u00e3o gerados pelo Esp\u00edrito. Portanto, pensamentos, corrente de pensamento, sintonia, vibra\u00e7\u00e3o, faixa vibrat\u00f3ria e identidade vibrat\u00f3ria s\u00e3o express\u00f5es que se manifestam no campo \u00e1urico, ou seja, no campo de energia que est\u00e1 em volta do m\u00e9dium para estabelecer-se o fen\u00f4meno medi\u00fanico.
\nO trabalhador esp\u00edrita, principalmente o que pretende ou j\u00e1 participa das reuni\u00f5es medi\u00fanicas deve ler a mais not\u00e1vel obra que jamais se publicou no campo da parapsicologia – que n\u00e3o pode ficar presa na estante entregue \u00e0s tra\u00e7as – deve ser estudada, debatida e compartilhada – O Livro dos M\u00e9diuns.
\nEstude e previna-se de uma mediunidade atormentada; ou de ser um m\u00e9dium irrespons\u00e1vel…<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"